Informação sobre hérnia, causas, sintomas e tratamento da hérnia do disco lombar, inguinal, perineal, epigástica, obturadora umbilical e outras,, identificando o seu diagnóstico, com dicas que permitam a cada pessoa promover a sua prevenção.


segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Tratamento da Hérnia inguinal

O tratamento é sempre cirúrgico, independente da idade, visto que os métodos paliativos, tais como fundas e faixas, são inúteis e até prejudiciais.
É muito comum crianças pequenas (1 a 2 meses) se apresentarem com herniação inguinal em decorrência da permanência do conduto do peritônio vaginal (hérnias inguinais indiretas), e por causa disso há controvérsias sobre a indicação cirúrgica destas crianças antes do dois anos.
Independente da chance de oclusão espontâneo do conduto peritônio-vaginal, muitos serviços preferem operar essas crianças em qualquer idade, desde que exista condições cirúrgicas.
Aquelas crianças em que não se tem a condição de se operar (por razões outras, como a desnutrição), faz-se o tratamento de contenção com faixa até a cirurgia.
Nos casos das hérnias inguinais gigantes, deve ser inicialmente realizado o pneumo-peritônio progressivo (técnica de Gõni-Moreno) para aumentar a capacidade da cavidade abdominal.

Tratamento Cirúrgico
A correção das hérnias inguinais exige a dissecção cuidadosa e delicada dos elementos anatômicos, para a sua devida identificação. Aponeurose do músculo oblíquo  externo, anel inguinal externo, ligamento inguinal, funículo espermático e seu conteúdo, borda inferior do músculo oblíquo interno, anel inguinal interno (limitado pelos vasos epigástricos), fáscia transversal e ligamento pectíneo (de Cooper) devem ser postos à mostra, alguns deles para o eventual aproveitamento no decurso da operação.
Assim, o tratamento das hérnias inguinais tem muito de cirurgia plástica, por ser uma operação reparadora e reconstrutiva, buscando corrigir defeitos às custas de artifícios técnicos ou enxertos.